terça-feira, 30 de agosto de 2011

Conhecimento imediato, sem restrições?

Até onde devemos ter livre acesso a informação? A quem acredite que o acesso deve ser livre, sem quaisquer tipo de restrição, mas, e se a informação disponível é sobre você? Você concordaria?!
A velocidade para se criar e acessar informações faz com que hoje vivamos em uma espécie de “Big Brother Virtual”, temos que ter cuidado com as nossa ações pois, tudo o que fazemos é passível de cair na grande rede e perdemos o controle da situação.
Informações confidências são vazadas a todo o momento, sites como o wikileaks tornam públicas informações que deveriam ser restritas a diplomacia de um determinado país.
Há quem diga que esse fácil acesso e velocidade são benéficos pois ajudam as pessoas a compartilharem informações e se unirem, um exemplo recente são as revoltas no mundo árabe, grande parte das ações foram organizadas por meio de redes sociais. Mas também temos exemplos menos nobres, como o caos gerado em Londres, onde saqueadores se aproveitam do tumulto para praticarem atos de vandalismo e furtos, no auge dos ataques o governo londrino chegou a cogitar o bloqueio de mensagens criptografadas trocadas entre aparelhos BlackBerrys (BBM).
No nosso dia-a-dia também temos exemplos do uso da informação em tempo real, em Belo Horizonte, após a intensificação da Lei Seca, as pessoas começaram a trocar informações sobre a localização das blitzes por meio do twitter em contas como o blitzbh, o parecer jurídico sobre o caso é que não há ilegalidade no ato, mas até que ponto é ético?

Um comentário:

  1. Acredito que o acesso à informação é muito mais benéfico para a sociedade do que o contrário. Ajuda a expandirmos nosso conhecimento de uma forma inimaginável há poucos anos. O exemplo do WikiLeaks tornou pública informações restritas, mas permitiu mostrar a imoralidade do governo, o que acaba sendo benéfico de uma certa forma.

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