terça-feira, 30 de agosto de 2011

Resumo das colocações

A velocidade da informação
Num mundo em que estamos cada vez mais conectados com mais e mais pessoas a quantidade de informações que surgem na internet é extremamente grande. Notícias, que tempos atrás demoravam dias para chegar, agora chegam alguns instantes após os fatos acontecerem. Por isso devemos escolher bem o que ler diante de toda essa informação disponível a apenas um clique de distância. Como qualquer um pode postar qualquer coisa, manipular as informações, o que deve ser feito é uma escolha melhor das fontes. Saber diferenciar informações consistentes de informações parciais ou mentirosas.

Conhecimento imediato, sem restrições?
O livre (e rápido) acesso a informação é uma realidade, e apesar dos malefícios que podem causar, os benefícios o superam, como podemos concluir juntamente com o comentário do colega Gabriel Magno na postagem “Conhecimento imediato, sem restrições?”. Dada a natureza da web, percebemos que é difícil obtermos qualquer controle, tentativas já foram feitas pelas industrias da música e do cinema, e foram todas medidas inócuas. O sucesso começou a aparecer quando a industria musical percebeu que não haveria mais volta e começou a aderir a web em seus negócios. Quanto a questão ética levantada, creio que um bom uso da internet passa por uma sociedade mais educada e igualitária, se a pessoa tiver opção, creio que as melhores escolhas tedem a serem tomadas em relação ao uso dessas tecnólogias.

Conhecimento e suas características atuais: ABUNDÂNCIA

A postagem baseada no texto homônimo ao título da mesma, feita por Guilherme Mattar Bastos, discutiu como o conhecimento evolui constantemente, e rapidamente se torna obsoleto. Com isso, propõe uma discussão de como o universitário da área de T.I. deve se portar para manter-se sempre atualizado, e não perder seu espaço no mercado profissional.

Um dos comentários, sugere que, enquanto na faculdade, o aluno obtenha o máximo de fundamentação teórica possível, pois, por mais que a tecnologia mude, a base destas, será sempre parecida. Assim com pouco tempo de treinamento e estudo, é possível adaptar-se às novas vertentes.

Outro comentário evidenciou um problema da "explosão do conhecimento" e sua velocidade de compartilhamento, a quantidade de informação redundante. E com isso, a necessidade de uma filtragem eficiente, caso contrário, "morreremos de inanição ou afogados", como citado no comentário.


Internet e a Memória

Após uma pesquisa publicada pela Revista Science, constatou-se uma mudança na memorização. Evidenciou-se que as pessoas tendem a esquecer novas informações quando sabem que será possível encontrá-las novamente no Google. Será que as pessoas ficaram mais relaxadas com a internet? Isso é bom? A capacidade adaptativa do ser humano é impressionante, e este panorama apenas mudou a função do cérebro e os passos do aprendizado. Ao invés de um grande armazenados de dados nossos cérebros funcionam como um índice, nos levando ao local onde conseguimos localizar o conhecimento. A grosso modo, paramos de saber muito de pouco para sabermos pouco de muito.

Conhecimento e suas características atuais: ABUNDÂNCIA

Com a explosão do conhecimento, a relevância de uma informação não dura tanto quanto outrora.
Principalmente na área de tecnológica, onde novas tecnologias surgem a todo momento. Assim manter-se atualizado tornou-se uma tarefa bastente árdua.
Portanto eu questiono, é possível manter o conhecimento atualizado? Como?

Esta pergunta é pertinente e bastante propícia pois como somos universitários, prestes a entrar no mercado de trabalho, precisamos saber como manter-nos em sintonia com as novidades, para assim, podermos continuar em nossos empregos por muito tempo, e não sermos substituídos por profissionais recém formados, estudados nas tecnologias do momento.

Conhecimento imediato, sem restrições?

Até onde devemos ter livre acesso a informação? A quem acredite que o acesso deve ser livre, sem quaisquer tipo de restrição, mas, e se a informação disponível é sobre você? Você concordaria?!
A velocidade para se criar e acessar informações faz com que hoje vivamos em uma espécie de “Big Brother Virtual”, temos que ter cuidado com as nossa ações pois, tudo o que fazemos é passível de cair na grande rede e perdemos o controle da situação.
Informações confidências são vazadas a todo o momento, sites como o wikileaks tornam públicas informações que deveriam ser restritas a diplomacia de um determinado país.
Há quem diga que esse fácil acesso e velocidade são benéficos pois ajudam as pessoas a compartilharem informações e se unirem, um exemplo recente são as revoltas no mundo árabe, grande parte das ações foram organizadas por meio de redes sociais. Mas também temos exemplos menos nobres, como o caos gerado em Londres, onde saqueadores se aproveitam do tumulto para praticarem atos de vandalismo e furtos, no auge dos ataques o governo londrino chegou a cogitar o bloqueio de mensagens criptografadas trocadas entre aparelhos BlackBerrys (BBM).
No nosso dia-a-dia também temos exemplos do uso da informação em tempo real, em Belo Horizonte, após a intensificação da Lei Seca, as pessoas começaram a trocar informações sobre a localização das blitzes por meio do twitter em contas como o blitzbh, o parecer jurídico sobre o caso é que não há ilegalidade no ato, mas até que ponto é ético?

A velocidade da informação

Hoje estamos cada vez mais conectados com a rede, um dia sem internet parece durar mais de 24 horas. Se ficarmos uma hora sem verificar e-mails, sem acessar algum site de notícias estaremos completamente por fora do que acontece no mundo, ou até mesmo no nosso bairro.

Novas informações surgem a cada minuto e precisamos escolher o que queremos ler. Há duas semanas estou sem notebook e não tenho outro computador para usar em casa, sinto falta de ler um blog, acessar algum portal de notícias, parece que estou fora do mundo, mas me sinto mais relaxado, sem muita preocupação de ter que estar por dentro de tudo.

Será mesmo que esta quantidade absurda de informações que temos a cada dia é mesmo necessária ou podemos selecionar melhor as informações que temos disponíveis a cada momento?

Essa é uma questão muito importante, visto que cada vez mais temos fontes e mais fontes de informação e estamos conectados a mais pessoas que disponibilizam novas informações na internet.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Internet e a Memória

Não é novidade que a internet promoveu uma drástica mudança na maneira como temos acesso ao conhecimento. Quem nunca esteve em uma discussão, e presenciou um amigo tirar do bolso aquele iPhone 4 para pesquisar algo que defenda seu argumento?

Recentemente, a versão on-line da revista "Science", publicou uma matéria sobre uma pesquisa onde duzentas pessoas foram testadas em provas de perguntas e respostas e também de memorização. Quando os voluntários (todos universitários) acreditavam que não poderiam ter acesso aos dados posteriormente, acabavam memorizando bem mais informações do que aqueles que achavam que poderiam acessá-los em outra ocasião.

Ao fim da pesquisa, chegaram a conclusão de que o funcionamento do sistema de armazenamento de informações no cérebro foi alterado a partir do acesso permanente à internet, e que as pessoas tendem a esquecer novas informações quando sabem que será possível encontrá-las novamente no Google.

Será que a internet e a depêndencia do Google tem deixado as pessoas mais relaxadas? Este fenômeno pode ser visto com bons olhos?

A resposta a essa pergunta é muito importante, pois nos dita como proceder, se podemos deixar o barco caminhar no ritmo que está ou fazer uma revolução na maneira como absorvemos conhecimento.